sexta-feira, 22 de maio de 2009

derrete o que verte
em lágrima clara
a borda do olho
é a barca na água

centelha lavada
espelho da alma
o peito valente
não vale mais nada

viaja a memória
no olho que chora
o orvalho da folha
viver não demora

Um comentário:

Priscila Lopes disse...

É, a vida está toda aí, o tempo todo, e tudo muda.