terça-feira, 22 de junho de 2010

Formatura da Martina

Hoje é um grande dia.
Dia de fechamento.
Dia de chegada.
Dia de romper a fita e abrir o peito.
De estourar uma champagne e dizer viva!
Dia de quem cumpre a meta.
Dia de quem olha pra trás e vê o caminho percorrido.
De quem olha pra frente e vê um novo horizonte.
Dia de passar por um portal.
Dia que jamais se esquece.
Dia que se ritualiza pra ficar na memória.
Dia de saborear as experiências.
Dia de render graças ao que foi permitido.
Dia de receber as bênçãos de quem torce por você.
Dia de sentir na alma um banho de alegria.
Dia de abrir os braços para receber tantos parabéns.
Parabéns por seu desempenho.
Por toda a jornada.
E, principalmente, por ter acreditado em seu sonho.
VALEU!!!!!!!

Rita em 22 de março de 2010.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Em qualquer cantinho

A vida acontece em qualquer cantinho.
Quando menos se espera,
brota um sinal de vida
ali e ali.
A vida acontece -
- não precisa haver força.
Se dá simplesmente.
E o que pede em troca é
nada nada.
A vida chega e se dispõe
a acontecer mesmo sem querer.
A gente é que precisa conter
pra que não haja uma
explosão de vida.
Ou que ela chegue sem pedir licença.

A gente não estava esperando.

A morte, também, acontece em qualquer cantinho.
Aqui, ali e ali.
Quando menos se espera,
brota um sinal de morte.
Não precisa de nada nada.
Se dá e pronto.
A morte chega e se dispõe
a acontecer mesmo sem querer.
A gente é que precisa conter
pra que não sejamos
consumidos pelo morte.
Ela chega chegando sem pedir licença.

A gente, também, não estava esperando.

rita/10

segunda-feira, 14 de junho de 2010

O "Poema dos olhos da amada"

Acordei com essa música nos ouvidos.
Acordei com Vinicius de Moraes e me senti abençoada, pois é algo que chega fácil ao coração.
Essa é uma versão da poesia em letra de música cantada por Maria Bethania.
Sei que minha vida tem como fundo as músicas e as poesias de Vinicius de Moraes.
A Benção Vinicius de Moraes!
maria betania canta vinicius


Poema dos olhos da amada


Ó minha amada
Que olhos os teus
São cais noturnos
Cheios de adeus
São docas mansas
Trilhando luzes
Que brilham longe
Longe nos breus...

Ó minha amada
Que olhos os teus
Quanto mistério
Nos olhos teus
Quantos saveiros
Quantos navios
Quantos naufrágios
Nos olhos teus...

Ó minha amada
De olhos ateus
Quem dera um dia
Quisesse Deus
Eu visse um dia
O olhar mendigo
Da poesia
Nos olhos teus...

domingo, 13 de junho de 2010

Matéria Escura


Aonde colocarei
o que me dói?
Ao impacto desta lança,
encontrei a vertigem.
Cheguei ao território
daquilo que não possui forma
e tudo se comprime.
Perdi minhas cordas.
Desfolhei-me.
Já não tenho pétalas.
Choro para ver se escapo.
Como se, em líquido estado,
pudesse eu migrar
deste ingrato espaço.
A tarde sangra,
A luz se apaga.
Em desvario profundo,
eu, no meio do mundo.


rita

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Guzpido Krush

Poesia de Guzpido Krush
http://ventania.blog.br/


Preguntas de la cuchara de plata:
Bueno, yo sabía la respuesta.
Y Nada le digo.
preguntaran de nuevo:
Y Nada, le digo, en verdad es la respuesta.

Sin embargo Nada,
Nada es la respuesta
para
todos los cubiertos.

pero Nada es por la plata
pero Nadie es por mi plata
Dios, los dos a la vez:
Deme pan, deme pan!


6 de junho de 2010