Para andar no vazio
Há que se perder as preferências
E algumas referências
O pé deve estar solto
Pisando um planeta quase redondo
Onde tudo gira em volta do olho
Onde o nada é apenas nada
E a qualquer tempo
Bebo um copo de limonada
No vazio não há compartimentos
E a distância
Ignora sua importância
A volta e a ida
Confundem-se com a chegada
E com a partida
Quanto à amplitude
Perceba só
Tudo é uma questão de atitude
Não conte com o tempo
Nem com espaço
Pois denso é apenas o abraço
No vazio a dimensão é plena
Algo como as penas
Da índia Jurema
E assim eu ficaria por horas a fio
Num eterno relatar
Do tudo o que é o vazio
A tarefa do vazio é interminável
Pois se trata de uma dimensão
Onde o fim não é viável...
Rita
Há que se perder as preferências
E algumas referências
O pé deve estar solto
Pisando um planeta quase redondo
Onde tudo gira em volta do olho
Onde o nada é apenas nada
E a qualquer tempo
Bebo um copo de limonada
No vazio não há compartimentos
E a distância
Ignora sua importância
A volta e a ida
Confundem-se com a chegada
E com a partida
Quanto à amplitude
Perceba só
Tudo é uma questão de atitude
Não conte com o tempo
Nem com espaço
Pois denso é apenas o abraço
No vazio a dimensão é plena
Algo como as penas
Da índia Jurema
E assim eu ficaria por horas a fio
Num eterno relatar
Do tudo o que é o vazio
A tarefa do vazio é interminável
Pois se trata de uma dimensão
Onde o fim não é viável...
Rita
Um comentário:
vazio pleno de sentidos!
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